Boletim Tóquio 2020 – Janeiro de 2020

Hoje faltam DUZENTOS DIAS para o início dos Jogos Olímpicos em Tóquio, no Japão.

Para começarmos essa contagem regressiva, esse post conta como terminamos 2019, com as notícias olímpicas mais importantes de dezembro:

Preparação da sede

Como o Japão foi um dos primeiros países a “entrar” no ano olímpico, o mundo todo já viu a postagem do Comitê com a expectativa do Feliz Ano Novo:

Antes da virada, foi entregue um importante local dos Jogos.

O Estádio Olímpico de Tóquio, palco da abertura e do encerramento dos jogos, entregue no fim do ano de 2019, já teve um evento-teste em 2020 após sua “conclusão”: a final da Copa do Imperador de futebol (a “Copa do Brasil” dos japoneses), entre o Vissel Kobe (time de Iniesta e de David Villa, que se aposentou nessa partida) e o Kashima Antlers.

O torneio é tradicional no estádio, mas foi atrasado para o primeiro dia do ano para servir como evento-teste. Em campo, deu Vissel Kobe por 2×0.

Polêmica com a Rússia

O Comitê Olímpico Russo vai entrar com recurso no CAS (Comitê Arbitral do Esporte) para retirar a punição exercida pelo WADA (Controle Mundial Antidoping), que removeu o esporte russo dos próximos eventos esportivos em 4 anos, como os Jogos Olímpicos de Verão e Inverno e a Copa do Mundo de 2022.

Em janeiro, o Comitê Anti-doping Russo (RUSADA) entregou à WADA os dados com as informações sobre os exames antidoping realizados no país nos últimos anos.

Essa era uma das condições para liberar a Rússia definitivamente para competir em eventos internacionais.

Lembrando que a Rússia não disputou os Jogos Olímpicos do Rio em 2016 por conta de uma comprovação de programa de doping estatal.

Porém, os dados entregues em janeiro não foram considerados, porque a Wada encontrou manipulação destas informações.

Se a punição se confirmar, os atletas russos irão competir novamente nas Olimpíadas sob a bandeira olímpica.

E o Brasil?

Fechamos 2019 com 22 medalhas conquistadas em campeonatos mundiais ou competições equivalentes, em 13 modalidades esportivas.

Foram somadas, até agora, 152 atletas garantiram suas vagas.

Entre eles, fiquem de olho em Tóquio nessa galera:

Pamela Rosa e Rayssa Leal (Skate)

Isaquias Queiroz(Canoagem)

Beatriz Ferreira (Boxe)

Martine Grael/Kahena Kunze (Vela)

Ítalo Ferreira e Gabriel Medina (Surfe)

Seleção Masculina e Seleção Feminina (Vôlei)

Arthur Nory e Arthur Zanetti (Ginástica Artística)

Bruno Fratus e Ana Marcela Cunha (Natação)

Darlan Romani e Revezamento 4x100m masculino (Arremesso de peso)

Hugo Calderano (Tênis de mesa)

Ainda temos muitas vagas a serem disputada até o início dos jogos.

Em torneios pré-olímpicos (futebol masculino, basquete feminino e masculino, basquete 3×3, boxe, rugby, caratê), somando pontos rankings mundiais das federações (Atletismo, Badminton, Ciclismo, Esgrima, Ginástica Rítmica, Ginástica de Trampolim, Golfe, Judô, Natação, Skate, Taekwondo, Triatlo), ainda podemos ter muitos brasileiros em Tóquio.

Vamos ver quando faltar 100 dias se novos favoritos vão aparecer.

Projeções de medalhas

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) não se pronunciou sobre sua meta de medalhas para os Jogos de 2020.

O objetivo mais claro, porém, é superar as 19 medalhas conquistadas na última olimpíada, no Rio, em 2016.

E essa meta só é atingível por conta dos novos esportes incluídos nessa edição (em especial o skate, surfe e caratê), em que os brasileiros tem chances reais de pódio e de medalha de ouro.

Sem esse reforço, veríamos uma queda significativa no rendimento do Brasil nos Jogos, consequência da falta de evolução do nosso esporte, algo inesperado após os Jogos Olímpicos de 2016.

Apesar dos atletas estarem com menos apoio financeiro, e o governo federal dar de ombros para o esporte brasileiro, a projeção de medalhas ainda é favorável.

Não por causa da evolução do esporte nacional, mas pela mudança no programa de provas.

Fonte e Fonte

Já tá preparado pra varar a madrugada acompanhando as Olimpíadas?