Os brasileiros com mais chances de medalha em Tóquio 2020

Estamos há menos de 3 semanas do início dos Jogos Olímpicos, e nossa delegação já passou de 300 atletas, com uma ou outra vaguinha ainda podendo pintar.

Com nossos atletas praticamente fechados, vamos ver que chances temos de medalhar.

Na última edição dos Jogos, aqui no Rio, tivemos 19 medalhas (7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes).

A inédita medalha de ouro pelo futebol masculino em casa, na Rio 2016.

Fora de casa, a melhor campanha brasileira foram nas duas anteriores: Pequim 2008 e Londres 2012.

Projeções de quem entende

Na Virtual Medal Table, projeção feita pelo site Gracenote em abril, a delegação brasileira teria estimativa em 20 medalhas para Tóquio: 5 ouros, 5 pratas e 10 bronzes.

Segundo a consultoria, os cinco ouros viriam de:

– Bia Ferreira (boxe)
– Isaquias Queiroz (canoagem velocidade)
– Italo Ferreira (surfe)
Nathalie Moellhausen (esgrima)
– Seleção masculina de vôlei

Nas projeções do bom Guilherme Costa no Termômetro Olímpico do ge.com, as projeções são um pouco diferentes.

Segundo o Guilherme, o Brasil tem chances reais de seis ouros:

– Gabriel Medina (surfe)
Pâmela Rosa (skate)
– Bia Ferreira (boxe)
– Seleção masculina de vôlei
– Isaquias Queiroz/Erlon Sousa (canoagem velocidade)*
– Martine Grael/Kahena Kunze (vela)

* Erlon Sousa se contundiu, e não irá a Tóquio. Isaquias vai competir nas provas com Jacky Godmann.

Nossas projeções

Além dessas projeções, e baseadas nesses dois estudos, vamos deixar aqui alguns esportes que podem ter atletas brasileiros no pódio em Tóquio:

– Futebol

As seleções masculina e feminina vem querendo pódio.

A masculina, atual campeã olímpica, tem dificuldades para sua montagem, já que Pedro, Gerson e Vinicius Junior não foram liberados.

Por outro lado, Pia Sundhage monta uma seleção feminina que coloque o Brasil novamente no pódio.

E teve tempo, pois foi literalmente a primeira seleção excetuando a sede a se classificar para Tóquio.

As ausências de Neymar (no masculino) e Cristiane (no feminino) serão sentidas no torneio.

– Natação

As expectativas são grandes para o desempenho de Bruno Fratus (nos 50m livre) e de Ana Marcela Cunha (na Maratona Aquática), que tem grandes resultados nos últimos anos, e podem beliscar uma medalha.

Porém ambos bateram na trave no Rio de Janeiro e vem com gás para conquistar enfim uma medalha.

– Vôlei

Mesmo sendo finalista da Liga das Nações, a seleção feminina não é favorita, mas pode beliscar uma medalha, se recuperando da edição anterior dos Jogos, em que ficou nas quartas-de-final.

Nas praias, a dupla Agatha/Duda tem grandes chances.

– Judô

As chances no judô não são tão grandes quanto em anos anteriores.

Podemos passar em branco nesses Jogos.

Claro, olho em Mayra Aguiar, que vem se recuperando de lesão, mas podemos ter surpresas com Maria Suellen e Rafael Silva.

– Ginástica Artística

A equipe masculina vem bem forte para a competição.

Além das equipes, Arthur Nory e Arthur Zanetti querem voltar ao pódio, e tem boas chances.

A feminina não vai com equipe completa, mas olho na Flávia Saraiva e na Rebeca Andrade, que vem em boa fase.

– Outras surpresas

Skate e surfe prometem muitas chances de medalhas, tanto no masculino quanto no feminino.

Além dos já citados, Pedro Barros, Letícia Bufoni e Rayssa Leal no skate, e Tatiana Weston-Webb no surfe não podem ser esquecidos.

No atletismo, os revezamentos 4×100 (masculino e feminino) tem chances de final e, se acertarem na transição, de medalhas.

Além deles, olho em Darlan Romani (no arremesso de peso) e Alison Santos.

Claro, sempre aparece alguém “fora do radar” da crítica especializada, assim como foi com Thiago Braz e Macion Andrade, em 2016.


Fonte

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