Fluminense não quer ser chamado de TAPETENSE

Parece notícia do Sensacionalista (o que, aliás, tá perdendo feio para a realidade, mas isso é outro assunto), mas é a mais pura verdade.

tapetes de beiriz
Um tapete tricolor. Isso antes de 2000 poderia significar outra coisa…

Todos nós sabemos bem a relação do Fluminense com a justiça desportiva.

Em 2000, quando estava na Série B, acabou sendo “elevado” para a primeira divisão graças a bagunçada Copa João Havelange.

No entanto, o caso mais conhecido foi do Brasileirão de 2013, o tal “Caso Heverton“, em que o Fluminense seria rebaixado naquele ano, mas foi beneficiado com uma punição em pontos na Portuguesa por escalação irregular do jogador Heverton, que estava suspenso.

A fama do Tricolor de resolver tudo no Tapetão, e ter advogados melhores que seus centroavantes pegou e não saiu mais desde então.

O Fluminense conseguia sobreviver ao HU3 das redes sociais, mas “sentiu o golpe” após o jornalista Paulo Cezar de Andrade Prado publicar em seu blog, o “Blog do Paulinho”, uma crítica ao clube, referindo-se a ela com o termo “Tapetense“, junção de “tapetão” com “Fluminense”.

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O primeiro caso de tapetão foi em 1997, quando não houve rebaixamento por conta de escândalo de arbitragem. Esse é o presidente do Flu na época, Alvaro Barcelos, comemorando a permanência do time na primeirona.

Os advogados logo entraram com ação na justiça por danos morais, exigindo reparação do jornalista e pedindo R$ 50.000,00 de indenização.

Desde março de 2017 o processo corre na justiça e, na semana passada, o veredicto foi dado.

O juiz da 2ª Vara Cível de São Paulo, Tom Alexandre Brandão, não só não acatou o pedido do Flu como afirmou que a declaração do jornalista foi legal e exprime a “liberdade de expressão”:

“No caso dos autos, considero que não houve qualquer excesso a justificar a retirada da reportagem do ar ou, ainda, a reparação dos danos alegados. A crítica feita pelo réu é absolutamente legítima […]

Como bem observa a petição inicial e a própria postagem questionada, o clube autor tem uma história fantástica e importância destacada no cenário futebolístico nacional. Mas essa história, para muitos torcedores e amantes do futebol, foi manchada pelo episódio referido na matéria, mais precisamente o acesso direto à Série A do Campeonato Brasileiro por um time que havia disputado (e vencido) a Série C no ano anterior”

Fonte

Agora, com respaldo judicial, vamos relembrar aqui uma das famosas paródias do finado BnCI: o Show das Tapetosas!!!