Perfil AG – Usain Bolt

O Perfil AG de hoje traz uma lenda viva do esporte: o homem mais rápido do mundo. Conheça um pouco mais de Usain Bolt!

Usain St. Leo Bolt, OJ, OD nasceu em Trelawny, Jamaica, em 1986.

Sua infância foi regada a muito esporte. O atletismo só surgiu na sua vida na escola primária Waldensia, onde viu-se que o menino tinha potencial.

Aos 12 anos, Bolt era o aluno mais rápido nos 100m rasos.

Ao entrar na escola secundária, à pedido do seu treinador de críquete, se dedicou exclusivamente ao atletismo, e foi treinado por um ex-velocista olímpico jamaicano, Pablo McNeil.

O começo da carreira

Em 2001 venceu sua primeira medalha à nível local, mas também disputou sua primeira competição internacional pela Jamaica, o CARIFTA Games – competição regional do Caribe: medalha de prata nos 200 m e nos 400 m da categoria sub-17.

Surpreendia sua altura – 1.96 m – , e seu tempo na prova vencedora no Mundial Juvenil de Atletismo de 2003, os 200m rasos – 20s61, o mais jovem a ganhar medalha de ouro num campeonato júnior de atletismo.

Em 2004, aos 17 anos, Bolt virou profissional e não parava de surpreender. Se tornou o primeiro velocista júnior a quebrar os 20s para os 200 m rasos, fazendo 19s93 nas Bermudas.

Sua estreia em Olimpíadas foi em 2004, em Atenas. Eliminado na primeira rodada…

Bolt queria também investir na prova dos 100m rasos, mas seu treinador não concordava, o vendo como um corredor de provas como 200 e 400 m.

Só que Bolt insistiu tanto que o treinador prometeu que, se ele batesse o recorde jamaicano dos 200m rasos , que durava desde 1971, ele poderia competir.

No campeonato nacional jamaicano de atletismo de 2007, Bolt venceu os 200 m em 19s75, quebrando o recorde. A promessa foi cumprida e, logo na sua primeira prova, Bolt venceu em 10s03.

Surge a lenda do Raio

Foi no ano de 2008 que as coisas mudaram na vida de Bolt: pela 2ª vez correndo os 100m rasos, ele fez a segunda melhor marca no mundo: 9s76. A marca cairía na sua 5ª corrida na modalidade – 9s72.

Bolt acabou focando sua corrida nas provas de 100m e 200m.

Logo vieram os resultados: campeão olímpico em Pequim nos 100m e 200m, com recorde mundial em ambos – 9.69 e 19.30 respectivamente, o primeiro atleta a bater os dois recordes mundiais numa mesma olimpíada.

O mundo se assombrou não só com essas conquistas, mas com a facilidade que elas vieram. Parecia que Bolt não estava fazendo tanto esforço quanto seus adversários.

Para completar, correu o revezamento 4×100 m representando a Jamaica e – adivinhem – ouro e recorde mundial.

E não parou por aí: no Campeonato Mundial de 2009, em Berlim, mais um show: medalha de ouro e recorde mundial nos 100m – 9.58 – ouro e recorde mundial nos 200m – 19.19 e ouro e recorde da competição no revezamento 4x100m.

“Sempre há limites. Eu não conheço os meus”.
—Bolt após vencer e quebrar seus próprios recordes mundiais em Berlim 2009.

O Raio cai mais de uma vez no pódio

Em 2011, no Mundial de Atletismo de Daegu, na Coreia do Sul, Bolt frustrou toda a torcida ao queimar a largada da final dos 100 m rasos.

Mesmo com o vacilo, venceu os 200 m e, com o Revezamento 4×100 m, foi ouro e quebrou o recorde mundial em 37.04.

Em 2012 ele chegou questionado para defender seus títulos nas Olimpíadas de Londres, graças a nova sensação jamaicana: Yohan Blake, de 21 anos, que havia vencido Bolt nas seletivas, e estava se destacando nas mesmas provas do Raio.

Na hora da decisão, Bolt prevaleceu novamente. Vitória nos 100m e nos 200m rasos, com Blake logo atrás. Juntos, venceram o revezamento 4x100m rasos com recorde mundial: 36.84.

“Eu hoje sou uma lenda. E também sou o maior atleta vivo.”
—Bolt após suas vitórias em Londres 2012.

No novo ciclo olímpico, mais recordes nos Mundiais de Atletismo, tornando-se o maior campeão mundial de atletismo (com 11 ouros no total, entre 100m, 200m e Revezamento 4×100).

Para os Jogos Rio 2016, veio com muitas dúvidas sobre sua condição física. Após recuperação, encerrou sua carreira olímpica com mais três ouros.

Se tornou o primeiro tricampeão olímpico consecutivo nas três modalidades, ATÉ uma denúncia de doping retirar a medalha de ouro do revezamento 4×100 de Pequim.

Em 2017, fez seu último Campeonato Mundial de Atletismo, e ficou com o bronze.

Carreira no futebol

Logo depois se aposentou das pistas, e agora envereda um novo sonho: ser jogador de futebol. Ele deseja muito jogar pelo seu clube de coração, o Manchester United.

Jogou amistosos vestindo as camisas do Borussia Dortmund e do norueguês Strømsgodset. Agora, tenta a sorte no time Central Coaster Mariners, da Austrália.


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