A Copa do Mundo feminina está batendo à nossa porta.
Nesse ano temos muitos meios de acompanhar o campeonato, refletindo o interesse pelo futebol feminino – apesar o time brasileiro não ser favorito como antes.
Aqui, de todo jeito, torcemos para o Brasil!
Para te deixar ambientado com o torneio, vamos fazer uma série de postagens sobre a Copa do Mundo feminina.
Começamos com alguns fatos marcantes da história das Copas. Simbora?
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A jogadora brasileira Formiga vai para o Mundial desse ano para fazer história.
Ela pode se tornar a atleta que mais disputou Copas do Mundo, entre homens e mulheres.
A jogadora de 41 anos foi convocada para participar de sua SÉTIMA Copa do Mundo.
Formiga estreou em copas com apenas 17 anos, na Copa do Mundo de 1995, na Suécia.
A japonesa Homare Sawa é a atual recordista, com seis participações.
Além disso, ela pode superar a marca da americana Christie Rampone, que na última edição do Mundial, em 2015, no Canadá, disputou uma partida aos 40 anos e 11 dias.
Formiga é, também, a jogadora mais velha a marcar um gol em Copa: 37 anos e 98 dias, em 2015.
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A Alemanha é a única seleção campeã mundial de futebol masculino E feminino.
Teve duas conquistas entre as mulheres, em 2003 e em 2007, sobre o Brasil – a única vez que tivemos uma final com as mesmas seleções acontecendo na Copa do Mundo masculina e feminina.
Em 2007 também as alemãs fizeram a maior goleada da história das Copas femininas: vitória sobre a Argentina por 11 a 0.
As alemãs também detém o recorde de única seleção a vencer duas vezes em sequência, coisa que apenas a Itália e o Brasil conseguiram no masculino.
A Alemanha de 2007 conseguiu também um feito incrível: é a única seleção a passar uma Copa inteira sem levar gols. Foram seis jogos e zero gols sofridos.
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A Copa do Mundo de 2019 promete ser um sucesso na audiência, no investimento e no retorno de receitas.
No entanto, a premiação é um exemplo de que ainda há um longo caminho a percorrer.
Apesar do aumento da premiação total de US$ 15 milhões para US$ 30 milhões, ainda é bem abaixo dos US$ 400 milhões distribuídos no futebol masculino.
Além disso, as finais da Copa América e da Copa Ouro deste ano serão no mesmo dia da final da Copa do Mundo feminina (07 de julho)…
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O Mundial de 1999, nos Estados Unidos, ficou marcado por uma das imagens mais emblemáticas do esporte.
Na decisão, EUA e China empataram no tempo normal, levando a final a uma emocionante disputa de penalidades.
No fim, vitória americana. Na comemoração, a jogadora americana Brandi Chastain – que bateu a penalidade decisiva – tirou sua camisa e deslizou de joelhos no gramado, mostrando seu sutiã esportivo na comemoração.
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As Copas de 1999 e 2003 aconteceram em um mesmo país: os EUA. Nunca um mesmo país sediara duas edições consecutivas do Mundial (masculino ou feminino).
Em 2003 a China deveria sediar a competição. No entanto, ocorria no oriente (e, principalmente na China), uma epidemia de SARS – Síndrome Respiratória Aguda Grave, que assustou o mundo na época.
A FIFA decidiu mover a Copa para os EUA, onde a estrutura estava pronta para receber o torneio com urgência.
Como compensação a China, a FIFA manteve a classificação automática da seleção chinesa para a edição de 2003, e garantiu que o próximo mundial – em 2007 – aconteceria no país asiático.
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A CONCACAF e a AFC tem seleções campeãs mundiais no feminino (EUA e Japão respectivamente), mas não tem no masculino.
Em contrapartida, a CONMEBOL possui títulos no masculino (Brasil, Argentina, Uruguai) e não possui nenhum no feminino.
O máximo que uma seleção sulamericana conseguiu chegar em mundiais femininos foi o Brasil, vice-campeão em 2007.
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Nossa Seleção, assim como na Copa Masculina, participou de todas as edições do torneio.
A primeira partida do Brasil em Copas femininas foi na China, em 1991. Contra o Japão, estreou com vitória: 1×0.
Só que as derrotas contra EUA e Suécia desclassificaram nossa Seleção na primeira fase.
No Mundial de 1999, tivemos a melhor campanha brazuca até então, um 3º lugar garantido contra a Noruega em disputa de penalidades.
Sissi e companhia lideraram essa geração que parou apenas na fortíssima seleção americana.
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A rivalidade Brasil-EUA em mundiais é um capítulo à parte.
As duas seleções já decidiram Jogos Olímpicos – com vitória americana.
Na primeira Copa, em 1991, o Brasil caiu no mesmo grupo das americanas e foram goleadas: 5×0.
Em 1999, Brasil e EUA fizeram semifinal, com mais uma vitória americana, levando as anfitriãs para a decisão.
Só que o maior vexame americano em Copas foi proporcionado pelo Brasil – nos moldes do 7×1 dos homens, mas não tão vexatório.
Com um gol antológico de Marta, o Brasil venceu os EUA na semifinal da Copa de 2007, colocando o Brasil como favorito ao título (mas acabamos perdendo para a fortíssima Alemanha na decisão).
Em 2011 houve um outro encontro emocionante, mas dessa vez os EUA eliminaram as brasileiras nas quartas-de-final na disputa de penalidades.
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A brasileira Marta é a maior artilheira da história das Copas femininas, com 15 gols.
Além de ser a maior vencedora de prêmios de melhor jogador entre homens e mulheres com seis troféus, a Rainha tem a possibilidade de superar Miroslav Klose, maior artilheiro da história das Copas masculinas!
Só que ela tem a alemã Birgit Prinz na cola, com um gol a menos, que não vai deixar essa marca sair da Alemanha.
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No primeiro mundial, em 1991, na China, uma regra bem bizarra acontecia. As partidas tinham 2 tempos de 40min, ao contrário da regra do futebol que conhecemos, com 2 tempos de 45min.
Segundo a FIFA na época, os 10min a menos no tempo total eram por “elas não aguentarem o mesmo tempo de jogo que eles”.
Essa regra absurda caiu na Copa seguinte, em 1995, quando o tempo (e as dimensões de campo) foram equiparadas a regra oficial do futebol.
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A Suécia foi o primeiro país a sediar a Copa do Mundo masculina – em 1958 – e a feminina – em 1995.
O estádio Råsunda, em Estocolmo, foi o primeiro a receber as finais da Copa do Mundo de Futebol masculina e feminina.
Em 1958, como todos sabemos, deu Brasil contra os anfitriões. Já em 1995, deu Noruega por 2×0 contra as alemãs.
O estádio Råsunda não existe mais. Foi demolido em 2012, com a “ajuda” dos torcedores, que entraram em campo e começaram a demolição do estádio no braço.
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EUA e Japão se comparam a Alemanha e Argentina (no masculino) no quesito decisões consecutivas em Copas.
São as únicas seleções que decidiram duas copas do mundo em sequência.
Assim como no masculino, cada uma ganhou uma dessas finais.
Em 2011, a surpreendente seleção japonesa derrotou as americanas – a primeira vez que os EUA perdiam uma final de Copa – com uma emocionante disputa de pênaltis.
O troco veio em 2015, onde EUA e Japão mais uma vez se encontraram na decisão. Dessa vez, goleada americana – 5×2, o maior placar em finais de Copas (masculinas e femininas).
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O mundial feminino começa na próxima sexta, e vamos acompanhar juntos aqui e nas nossas redes sociais. Fique ligado!