Os jovens que se encantam com os gols de Cristiano Ronaldo e Messi desconhecem e/ou desdenham dos feitos de Pelé.
Tricampeão mundial pela Seleção (a primeira com 17 anos, fazendo gol na decisão), bicampeão mundial pelo único time que defendeu (tirando o Cosmos dos EUA por motivos de era um campeonato de estrelas), o Santos.
Autor de mais de 1000 gols (oficiais ou não), é considerado o atleta do século XX, e o maior jogador de futebol de todos os tempos.
Para celebrar os seus 80 anos, vamos mostrar 40 dos melhores gols do Rei. Uma pequena amostra da sua genialidade.
No entanto, um dos gols mais emblemáticos do Rei sequer foi filmado, segundo o próprio.
No dia 2 de agosto de 1959, Pelé marcou três vezes contra a Juventus, na Rua Javari.
O último deles, que fechou o placar foi, segundo o próprio Pelé, o gol mais bonito dentre os mais de 1000 que ele fez.
O camisa 10 recebeu passe de Dorval e, ao dominar a bola, já driblou o primeiro adversário, engatando quatro chapéus em sequência, sem deixar a bola cair no chão, o último deles no goleiro Mão de Onça, e finalizar com um toque sutil de cabeça para o fundo das redes, selando a goleada santista por 4 x 0.
Na comemoração, Pelé correu em direção à torcida imortalizando o famoso “soco no ar”, que se tornou sua marca registrada após os gols. Todos os torcedores presentes o aplaudiram de pé e os próprios jogadores do Juventus formaram uma fila para cumprimentá-lo pelo lance espetacular.
Só que, como dissemos, esse gol não foi registrado, nem em vídeo, muito menos em fotografias.
No entanto, para o documentário Pelé Eterno, o gol foi recriado segundo os relatos:
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