Depois de uma grande demora, parece que a CBF percebeu que a Seleção continua após a Copa do Mundo Feminina.
Quase um mês após a eliminação do Brasil no Mundial, finalmente a CBF mostrou ação para iniciar a preparação para as Olimpíadas (em Tóquio, ano que vem) e a próxima Copa (em 2023, sem sede ainda).
E, realmente, parece que a espera valeu a pena!
Dois dias depois da demissão de Oswaldo Alvarez, o Vadão, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que estava acertando com a treinadora sueca Pia Sundhage, de 59 anos.
Alguns dias depois, a CBF confirmou o acerto via redes sociais. E ontem ela foi apresentada oficialmente.
O presidente da CBF, Rogério Caboclo, esteve com Pia quando ela veio ao Brasil para participar de um seminário na entidade sobre futebol feminino.
Na época, a sueca afirmou para a imprensa que existia interesse em assumir a seleção, mas que iria respeitar seu contrato com a equipe sub-16 de seu país, que iria até o final do ano.
A própria federação sueca confirmou o contato da CBF antes da própria CBF anunciar oficialmente a treinadora.
A procura aconteceu “oficiosamente” após a eliminação brasileira da Copa do Mundo da França.
A ideia da confederação é que Pia assine um contrato de longo prazo, e que haja uma reformulação da Seleção, desde as categorias de base – que, por sinal, estão sem treinadores há meses.
A treinadora venceu duas Olimpíadas com a seleção dos Estados Unidos e estava trabalhando nas categorias de base da seleção sueca.
Em 2016, na olimpíada do Rio, treinou a seleção sueca que ganhou a medalha de prata, eliminando os EUA nas quartas e o Brasil nas semifinais.
Durante sua apresentação, Pia demonstrou satisfação pelo desafio de treinar a Seleção Brasileira:
Estou muito orgulhosa e feliz por olhar ao meu redor e sentir futebol. E eu adoro isto. Acompanhei a seleção na Copa do Mundo. Estou assumindo um excelente time. Eu fico muito empolgada em ver o Brasil […]
Amo futebol, amo desafios. Foi uma situação parecida nos EUA. Eles nunca tinham tido uma técnica estrangeira antes. É uma situação parecida. Esse tipo de desafio é algo do qual me orgulho muito, e que me orgulho de fazer novamente, e de dar o próximo passo para a seleção brasileira
E aí, será que temos futuro bom vindo por aí no futebol feminino? Comenta aí!