AG Retrô 2021 – Janeiro

O ano de 2021 começou ASSIM.

Essa era a cerimônia de posse do Julio Cazares como presidente do São Paulo. E a senhora aí é a Iraci Blum, esposa do conselheiro Opio Blum.

Seria uma premonição do que viria em 2021?

A partir de hoje até a virada do ano, vamos relembrar aqui na AG A NOSSA IMPRESSÃO do que rolou nesse ano de 2021.

Ano em que ainda penamos contra o COVID19, mas a vida esportiva reagiu com muita emoção, decepção, alegrias, tristezas… Como a vida, né?


 

Crise do COVID19

O ano de 2021 começou igualmente com tristeza e com esperança. Com uma disparada incrível de casos e mortes – em especial em Manaus – também vimos chegar a esperança da vacinação.

A Copa São Paulo, tradicional torneio da base no Brasil, não pode ser realizado justamente por conta dessa disparada.

Internacionalmente, o Mundial Masculino de Handebol ocorrido no Egito em Janeiro, teve sérias baixas por conta da pandemia.

No primeiro evento grande após a explosão do COVID19, um terço das equipes foram afetadas pela doença.

Chéquia e EUA nem viajaram ao país africano. E a seleção de Cabo Verde nem conseguiu completar sua participação.

E o Australian Open de tênis, principal torneio da modalidade no início do ano, teve um incrível e inesperado adversário.

Novak Djocovic, decepcionante defensor antivaxx, reclamou das bolhas implantadas pela organização do Grand Slam para que o torneio pudesse acontecer. A Austrália encarou o COVID19 com rigor, e isso deixou o sérvio inconformado…

No entanto, o fio de esperança – principalmente para o Brasil – também veio em janeiro: a corinthiana enfermeira Mônica Calazans foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a COVID19 em solo brasileiro.

Atualmente, cerca de 60% da população já teria uma imunização considerada “completa” contra o COVID19.


Vai e vem do mercado

Na mídia esportiva, o fim oficial do Esporte Interativo, canal de esporte inovador criado em 2004 chegou nesse mês.

Assimilado pela TNT Sports, o EI foi responsável por, entre outras coisas, quebrar a hegemonia da Globo no Brasileirão e promover e revitalizar a Copa do Nordeste, o maior torneio regional de clubes do mundo.

O mundo dos negócios também viu o Grupo City comprar o Bolívar, time tradicional da Bolívia, que agora integra o grande grupo cujo dono é Mansour Bin Zayed Al Nahyan, da família real dos Emirados Árabes.

Mas nada sacudiu mais o cenário esportivo nesse mês do que a proposta da criação da Superliga Européia.

O jornal britânico The Times revelou os planos – que seriam divulgados só em abril – sobre o torneio alternativo que rivalizaria (ou até mesmo substituiria) a Champions League – o que, claro, irritou a UEFA e a FIFA.

Tanto é que a FIFA já ameaçou banir quem se rebelasse dessa forma.


Momentos tristes

De uma forma ou de outra (e sem querer correlacionar), o mês de janeiro não foi feliz.

Para o torcedor do Palmas, e do futebol brasileiro, uma triste tragédia: o acidente aéreo que vitimou quatro jogadores e o presidente do Palmas, time tradicional de Tocantins, enquanto viajavam para encarar o Vila Nova, em Goiânia, pela Copa Verde.

Para o torcedor do Schalke, um rebaixamento: tradicional clube alemão foi rebaixado para a Bundesliga-2 após fazer uma campanha horrorosa.

A imagem que marcou esse descenso foi o mascote do clube cabisbaixo e tristonho num estádio vazio após a derrota para o Wolfsburg.

Para o futebol cearense, um susto: no final do mês, o estádio Castelão teve um incêndio nas cabines de TV. O fogo foi logo controlado sem danos estruturais, mas impediu que o Floresta pudesse jogar lá – o time cearense estava na decisão da Série D de 2020.


Decisões de 2020

Os campeonatos postergados por conta da COVID19 tiveram enfim suas decisões no começo de 2021.

A Série C foi decidida com o Vila Nova sendo campeão em cima do Remo (além deles, o Brusque de Santa Catarina e o Londrina, do Paraná, subiram para a B).

Já a Série B teve uma emocionante decisão. Iguais em todos os critérios, Chapecoense e América Mineiro duelaram na última rodada pelo título.

O América havia conseguido seu resultado vencendo o Avaí, e aguardou o jogo da Chape contra o Confiança terminar.

Com ambas as partidas em 2×1, o time mineiro levava vantagem nos gols marcados…

Até que um pênalti foi marcado a favor da Chape: 3×1 e título para os catarinenses.

O que deixou o Lisca INDIGNADO:

Internacionalmente, os campeonatos CONMEBOL também foram decididos.

O Defensa y Justicia venceu o Lanus e venceu a Copa Sulamericana.

Já a final da Libertadores, com brasileiros e no Brasil, teve algum público, o que causou polêmica por conta da nova onda da pandemia.

Já o jogo foi tenso e decidido nos últimos minutos pelo predestinado Breno Lopes, dando o bicampeonato da América ao Palmeiras sobre o Santos em pleno Maracanã.


Amanhã reveremos o que houve em fevereiro: mico e consagração do Palmeiras, o Brasileirão que ninguém queria ganhar, Tom Brady…

Teve mais algum fato marcante de janeiro (esportivamente falando) que esquecemos? Comenta aí!