Curiosidades dos Jogos ParaPanAmericanos

Na próxima sexta-feira, inicia-se um grande evento do esporte paralímpico nas Américas: os Jogos ParaPanamericanos.

Lima vai receber mais um grande evento esportivo, mas dessa vez com atletas com as mais diversas “deficiências”.

E aqui usamos esse termo entre aspas por acharmos que apenas deficiências físicas não impedem ninguém de exercer qualquer coisa, inclusive atividades esportivas.

Enquanto nos preparamos para esse show esportivo e de histórias de superação, vamos ver algumas curiosidades do evento, iniciado há 20 anos.

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Ao contrário do esporte olímpico, o esporte paralímpico brasileiro é considerado uma potência.

Nas américas, o esporte paralímpico brazuca domina o Quadro de Medalhas do Pan desde 2007, no Rio de Janeiro.
Um fato curioso é que a delegação paralímpica dos EUA não tem o mesmo rendimento da olímpica.

No Quadro Geral de Medalhas do Parapan, os americanos ganharam até hoje quase UM TERÇO das medalhas ganhas pelo Brasil no mesmo período.

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A origem do Parapan vem dos Jogos Pan-Americanos para Paraplégicos, que ocorreram em Winnipeg, Canadá, no ano de 1967.

Esses jogos ocorriam a cada 2 ou 4 anos, até 1995.

Nesse ano, QUATRO eventos esportivos envolvendo as Américas aconteceram na Argentina:

os Jogos Pan-americanos de Cadeira de Rodas, em setembro na cidade de Buenos Aires; os Jogos Pan-americanos para Cegos, em novembro, também em Buenos Aires; os Jogos Pan-americanos dos Deficientes Mentais, em dezembro em Mar del Plata; e os Jogos Panamericanos “convencionais” também na cidade de Mar del Plata, mas em março.

Desde então, a IPC Américas resolveu “juntar” os eventos paralímpicos num evento que se assemelhasse aos Jogos Panamericanos, organizados pela ODEPA (atual Panam Sports).

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A primeira edição do Parapan ocorreu em 1999 na Cidade do México, com 1.200 atletas de 20 países.

Competiram em 4 esportes: atletismo, natação, basquete e tênis de mesa.

Desde então ocorre na mesma periodicidade dos Jogos Panamericanos.

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Somente a partir da edição de 2007 – no Rio de Janeiro – o Parapan ocorre na mesma cidade e num período mais próximo dos Jogos Panamericanos, usando as mesmas instalações.

Ao assumir o compromisso da realização de dois eventos, o Comitê do Rio preocupou-se em aplicar nas obras das instalações esportivas e na Vila Pan-Americana todas as normas de acessibilidade aos locais de provas, como instalações de rampas e apoios nos banheiros dos apartamentos, sinalizações em braile e sintetizadores de voz em computadores do cyber café da Vila Olímpica.

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Ao contrário do Panamericano, o Parapan recebe os melhores atletas do continente por conta de praticamente todos os esportes disputados oferecerem vagas para os Jogos Paralímpicos.

Em 2015, quinze esportes foram disputados em Toronto, e todos deram vagas para os Jogos Paralímpicos do Rio.

Já em 2019, teremos 17 eventos, mas apenas 7 darão vagas para Tóquio.

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Não são todos os grupos de “deficiências” que possuem esportes integrantes no Pan (e na paralimpíada, por tabela).

Os grupos são:
· Atleta com Paralisia Cerebral
· Atleta com Lesão Medular
· Atleta com Amputação
· Atleta com Deficiência Visual
· Atleta com Deficiência Mental
· Les autres (outros atletas com alguma deficiência de mobilidade não incluída nos grupos acima)

Atletas com Síndrome de Down, por conta das suas limitações além da paralisia cerebral, dificilmente podem disputar uma paralimpíada (ou parapan).

Estão sendo estudadas formas de reclassificação dos grupos acima, para contemplar “deficiências” que não entram nelas, por conta de já entrarem em desvantagem, mas ainda está em estudo pelo IPC e seus parceiros.

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A transmissão do Parapan, infelizmente, vai ser somente na TV fechada, no SporTV. Vamos tentar acompanhar nas nossas redes sociais. Fique ligado!