Na nossa Olimpíada Renegada de esportes incomuns, eis aqui um que muita gente ou pratica ou gostaria de praticar – a não ser que você seja contra a ditadura da roupa passada…
Um esporte para quem não pode abrir mão das suas funções domésticas: o Ironing Exterme (ou passagem de roupa radical) consiste em passar roupa (usando, claro, um ferro de passar e uma tábua) em locais incomuns e inesperados, fazendo algum esporte radical.
A modalidade teria surgido em 1997, na cidade de Leicester, Inglaterra. Phill Shaw, que pratica esportes radicais, teria chegado em casa e encontrado uma pilha de roupas para passar.
Como ele estava querendo escalar, resolveu juntar o útil ao agradável. Levou a tábua, o ferro e as peças de roupa junto…
E não pense que, mesmo pouco difundido no Brasil, esse seja um esporte qualquer. Na Alemanha, por exemplo, um campeonato é realizado com atletas de diferentes modalidades esportivas, com status de campeonato mundial.
Para o seu idealizador, o ironing extreme é um esporte de adrenalina, que combina as emoções de uma atividade radical ao ar livre com a satisfação de uma camisa bem engomada. Além do esporte em si, a modalidade também é uma arte performática, já que ironiza a falta de tempo das pessoas.
Os locais mais inusitados onde a prática esportiva ocorre são: a subida de uma montanha, uma floresta, uma descida de canoa, uma descida de snowboard, no topo de imensas estátuas de bronze, no meio da rua, em mergulhos subaquáticos, durante uma corrida de keirin, durante um salto de paraquedas e sob a cobertura de gelo de um lago.
A modalidade alcançou o status de esporte internacional após a exibição de um documentário chamado Extreme Ironing: Pressing for Victory, que contou como a equipe da Grã Bretanha conquistou fama e medalhas no 1° Campeonato Mundial de Passagem de Roupa Radical, na Alemanha.
Confira mais algumas peripécias dos atletas de Passada de Roupa Radical:
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