Começamos o segundo semestre de retrospectiva de 2021 aqui na Arena com uma frase motivacional do nosso querido Maestro Junior:

Vamos então (re)ver como foi julho de 2021?


Brasil pegando fogo

A CBF viveu um mês tenso – principalmente após as denúncias contra o presidente e o afastamento dele.

Tanto que as eleições na entidade foram anuladas, e houve até uma “tentativa de golpe” por parte da Federação Paulista e do Flamengo para um “mandato provisório”.

Assim, a batalha judicial segue até hoje…

A política esportiva também foi destaque com a aprovação da nova “Lei do Mandante”, uma adaptação do erro de 2020, corrigindo algumas coisas e evidenciando erro em outras.

Em linhas gerais, a partir de novos contratos de transmissão, o direito dessa transmissão passa a ser do mandante da partida.

Um dos maiores influenciadores para que a lei pudesse avançar foi o Flamengo, que seguiu aprontando das suas no mês.

Uma dessas “aprontadas” foi a demissão de Rogério Ceni durante a madrugada, e a pronta contratação de Renato Gaúcho como treinador rubronegro na manhã seguinte.

O mês também ficou marcado com o ridículo pronunciamento do Brusque que tentou passar pano no integrante do seu estafe que agiu criminosamente com preconceito para com o jogador Celsinho, do Londrina.

A nota do clube foi uma nojeira só. O clube acabou sendo punido com pontos na Série B – punição essa revertida mais para o fim do Brasileirão.


Polêmicas na Libertadores

Falando em Flamengo, o rubronegro forçou a barra para o retorno de público nos estádios, o que acabou acontecendo na partida das oitavas da Libertadores contra o Defensa y Justicia.

A grande confusão do mês foi, de longe, o jogo da volta entre Atlético-MG e Boca Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores.

Após Everson falhar no tempo normal, venceu nas penalidades, o que ocasionou uma grande confusão dos argentinos, chegando até na delegacia


Campeões da Euro e da Copa América

Os torneios continentais de seleções chegaram ao final em julho.

Na Europa, a Inglaterra (que sediou as semifinais e a final) acabou sendo derrotada pela Itália na final, após disputa de pênaltis.

A Azzurra volta a ser campeã da Europa – mas como vimos, pode ficar fora do Mundial.

Quem também venceu depois de muito tempo foi a Argentina, que derrotou o Brasil pela Copa América, na final em pleno Maracanã.

Foi o primeiro titulo hermano em mais de 20 anos. Agora Messi também tem um título com sua seleção…

Com o fim da Copa das Confederações, UEFA e CONMEBOL já combinam uma partida entre italianos e argentinos. Vai valer Mundial também?


Jogos Olímpicos

Finalmente, depois de adiado em um ano, e com muita ameaça para não se realizar, os Jogos Olímpicos de Tóquio aconteceram.

A tenista Naomi Osaka acendeu a pira, iniciando os trabalhos.

Em julho, tivemos medalhas históricas para o Brasil.

Em especial os novos esportes, como:

– o skate, com a primeira medalha, com Kevin Hoefler, e a brasileira mais jovem a medalhar, com a Fadinha Rayssa Leal.
– o surfe, com a primeira de ouro, com Ítalo Ferreira.

O grande destaque foi feminino: Mayra Aguiar no judô, Laura Pigossi e Luisa Stefani com um bronze inédito no tênis, e a prata de Rebeca Andrade na ginástica.

Vimos também uma grande discussão sobre saúde mental no esporte. Simone Biles desistiu de eventos da ginástica por não estar mentalmente bem.

Por encarar o problema – e exibi-lo para o público, tornou-se maior que já é.


Tivemos um fim e um começo de tradição no mês.

A Konami anunciou que iria descontinuar o nome PES (Pro Evoluition Soccer) pelo sem nome atual, e-Football.

A Fórmula 1, para tentar atrair o grande público, idealizou um novo tipo de corrida, a Sprint.

Como vimos nesse post, e pela temporada, até que não deu tão errado.

Para fechar, um fato lamentável: o incêndio na Cinemateca Nacional, mais uma vítima da negligência do poder público.

Entre os acervos ameaçados, muita coisa do Canal 100 acabou se perdendo nas chamas…


Amanhã vamos ver como foi o mês de agosto.

Faltou algo para detalhar em julho? Comenta aí!