O Perfil AG traz um dos maiores pilotos de todos os tempos: com vocês, o heptacampeão de Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton!
Lewis Carl Davidson Hamilton nasceu em Stevenage, no dia 7 de janeiro de 1985.
Heptacampeão mundial de Fórmula 1 (2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020), iguala o número de títulos do alemão Michael Schumacher.
Além do topo nesse “ranking”, ele já detém outros recordes*:
- o primeiro campeão negro na Fórmula 1
- maior número de pontos na carreira (3713)
- maior número de pole positions (97)
- maior número de pódios (162)
- maior número de Grand Chelem (pole-position, melhor volta da prova e vitória liderando de ponta a ponta) em uma temporada (3)
- maior número de pontos em uma temporada (413)
- maior número de vitórias (94)
*obviamente esses números podem ficar desatualizados, já que Hamilton ainda está na ativa.
O legado do campeão
Estreou na Fórmula 1 na temporada 2007, ao lado do bicampeão Fernando Alonso.
Na sua primeira corrida, veio o primeiro pódio, no GP da Austrália, quando alcançou o 3º lugar.
A sua primeira vitória aconteceu na mesma temporada, mas Grande Prêmio do Canadá.
Ficou perto do título na temporada, que acabou ficando com o ferrarista Kimi Raikkonen.
Em 2008, no entanto, veio o primeiro de seus títulos.
A decisão, aqui no Brasil, contra o ferrarista Felipe Massa, foi emocionante – e traumatizante pra gente…
Entre 2009 e 2012, permaneceu na McLaren e viu o poderio da Red Bull com o alemão Sebastian Vettel, que venceu 4 vezes.
Decidiu trocar de equipe (e “descumprir” uma promessa que havia feito de nunca sair da McLaren), indo para a Mercedes.
Somente em 2014 ele retomaria o caminho do título, e praticamente não largaria mais.
Disputando com seu companheiro de equipe, venceu em 2014 e 2015, sendo vencido por Rosberg em 2016, no ano em que o alemão deixou a F1.
A partir de 2017, começou o show solo de Hamilton sobre toda a categoria. Venceu todas as temporadas até então, com recordes sendo derrubados a cada temporada.
Polêmicas
Hamilton, antes de 2017, era muito comparado a Neymar no quesito polêmicas. Assim como o brasileiro, ele era empresariado pelo próprio pai, o que evidenciava a falta de controle do piloto em algumas situações.
Quer sejam comemorações exageradas (como no GP da China de 2005, em que ele espirra champanhe no rosto de uma das mulheres contratadas para recepcionar os pilotos no pódio) até as disputas com os companheiros de equipe – em especial com Nico Rosberg.
Causas sociais
Em especial no ano de 2020, cercados de grandes polêmicas, vimos mais evidentemente um lado de Lewis ativista.
Sendo solidário a causa americana no combate ao racismo daquele país, mostrou sua importância social no grid – e tendo respostas positivas e negativas na própria categoria.
Para começar, convenceu a equipe Mercedes a mudar a pintura do carro para tons pretos – inclusive no macacão, para “reclamações” do seu companheiro de equipe, Valteri Bottas.
Além disso, puxou os protestos antirracistas antes das primeiras corridas da temporada, atrasadas por conta da pandemia.
Obviamente, não foi acompanhada por todos os pilotos.
Antes e depois do GP da Toscana, em Mugello, na Itália, Hamilton vestiu uma camiseta com a mensagem: “Prendam os policiais que mataram Breonna Taylor”.
A FIA quis puni-lo e impor restrições em manifestações posteriores, com aquele medo de misturar política e esporte (como se isso não ocorresse nos bastidores).
Sua força conquistada na pista impediu que a multa vingasse. O piloto disse, em um post do instagram:
“Quero que saibam que não vou parar, não vou desistir de usar essa plataforma para iluminar o que acho correto. Eu gostaria de agradecer aqueles que continuam a me apoiar e demonstrar amor, sou muito grato. Mas essa é uma jornada em que todos temos que ir juntos para desafiar todos os tipos de injustiças cometidas no mundo, não apenas a racial”.
Sua força como voz vitoriosa numa das categorias mais elitistas do esporte é muito importante para o combate as desigualdades. E isso faz Hamilton um dos melhores da história.
Futuro
Depois de uma disputa ferrenha (e polêmica) até a última corrida em 2021 contra Max Vestappen, Que quebrou o ciclo de títulos do inglês, Hamilton não venceu mais.
Porém novos ares podem mudar isso: em 2025, numa transferência que sacudiu o mundo do esporte, o maior piloto vai correr na maior equipe.
Sim, Hamilton vai de Ferrari no ano que vem!
O que podemos esperar de Luis Hamilton nessa sua nova fase? Quem mais pode aparecer aqui no Perfil? Comenta aí!